Dra. Ida Guerra
Saiba mais sobre a doença renal crônica (DRC)
Estima-se que 17% dos brasileiros adultos apresentem algum grau de comprometimento dos rins
Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo humano. Assim, não é surpresa constatarmos que, com a queda progressiva do ritmo de filtração glomerular (RFG) observada na doença renal crônica (DRC) - e consequente perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas -, ocorra o comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos do organismo.
Estima-se que 17% dos brasileiros adultos apresentem algum grau de comprometimento dos rins, causado principalmente por complicações do diabetes e da hipertensão arterial.
Principais fatores de risco para DRC:
Hipertensão arterial
Doença cardiovascular
Idade acima de 60 anos
História familiar de DRC
Diabetes mellitus
Todo paciente com fator de risco para DRC, mesmo assintomático, deve realizar anualmente exame de urina tipo I e creatinina sérica:
- Se o exame de urina for negativo para proteína, solicitar microalbuminúria;
- Sempre estimar a depuração da creatinina por meio da creatinina sérica.
A doença renal crônica é uma epidemia subnotificada no país e é preciso que a atenção básica passe a diagnosticar mais precocemente a lesão renal inicial com perda da capacidade funcional dos rins para conter a evolução da doença renal.
É importante que a atenção básica faça o trabalho preventivo, educação continuada das gestantes, crianças e adultos para evitarem elevações da pressão arterial, surgimento da obesidade e do diabetes. Além da prevenção é necessário o cuidado aos que já desenvolveram hipertensão e diabetes para evitarem a lesão renal inicial que levará à insuficiência renal crônica.
Diagnóstico de DRC:
Exame de urina tipo I (proteinúria e/ou hematúria e/ou leucocitúria)
Ida Guerra
Cardiologista
FUNÇÕES E PROPRIEDADES
As vitaminas são substâncias orgânicas de pequeno peso molecular, que agem em pequenas doses, sem qualquer valor energético intrínseco; devem ser fornecidas ao organismo que é incapaz de assegurar sua biossíntese, a fim de promover o crescimento, manter a vida e a capacidade de reprodução dos animais superiores e do homem (Guilland & Lequeu, 1995).
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Durante vários anos tentou-se isolar a vitamina C na sua forma pura. Foi o médico Albert Szentgyorgyi que, em 1928, conseguiu isolar esta vitamina, dando-lhe o nome de ácido hexurônico. Ele descobriu ainda que sua fórmula era C6H8O6. Em 1932, o isolamento da vitamina C em forma cristalina pura foi conseguido independentemente por dois grupos de pesquisadores. A estrutura química foi identificada e o produto sintetizado sob a forma fisiologicamente ativa pouco depois; em 1938 o ácido ascórbico foi oficialmente aceito como nome químico da vitamina C.
A vitamina C é uma substância cristalina, com sabor ácido. É insolúvel na maior parte dos solventes orgânicos. Na água, é solúvel na proporção de 1 g em 3 ml. O calor, a exposição ao ar e o meio alcalino aceleram a oxidação desta vitamina, especialmente quando o alimento está em contato com o cobre, o ferro ou enzimas oxidativas (Guilland & Lequeu, 1995).
A absorção do ácido ascórbico ocorre no jejuno e no íleo, que são porções distais do intestino delgado, sendo para isto necessária a presença de sódio na luz intestinal.
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As propriedades dessa vitamina são importantes na prevenção da anemia (Guilland & Lequeu, 1995). No osso nota-se que, na ausência desta vitamina, a porção orgânica da matriz óssea ou osteóide não é produzida ou quando produzida é escassa e imperfeita, e embora continue a haver deposição cálcica, as alterações do osteóide impedem o processo de ossificação normal (Santos et al., 1989).
A vitamina C é essencial para seres humanos, age como antioxidante, varredor de radicais livres e nutre as células, protegendo-as de danos causados pelos oxidantes, da mesma forma que o a-tocoferol e o b-caroteno (Padh, 1991). Em humanos, vários fatores podem regular a biodisponibilidade do ácido ascórbico para os tecidos: o consumo dietético, sua ligação a uma proteína no soro ou no plasma, e a forma em que este se encontra (Dhariwal et al., 1991).
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Na hipovitaminose C, o paciente apresenta anemia, astenia, dificuldade na cicatrização de feridas, baixa resistência às infeções, queratose folicular, levando a hemorragias perifoliculares com equimoses nas zonas de pressão ou irritação. A pele dos membros inferiores apresenta um aspecto que lembra as nervuras da superfície da madeira, que evolui para ulceração cutânea. Hemorragias gengivais, gengivite hiperplásica também estão presentes (Guilland & Lequeu, 1995).
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As principais fontes de ácido ascórbico são: acerola, caju, goiaba, manga, mamão, morango, laranja, limãoe tangerina (Craveiro, 1994), folhas vegetais cruas e tomates (Mahan & Arlin, 1995).
FUNÇÕES:
Essencial para a formação do tecido conjuntivo: auxilia o organismo na recuperação de queimaduras e ferimentos.
Atua na síntese do colágeno (ação anti-agging).
Antibacteriano e Antifúngico: auxilia o organismo na defesa contra microorganismos.
Participa da absorção do ferro: Atua na conversão do ácido fólico em folínico
Atua no mecanismo de produção das hemoglobinas (Hb), contribuindo para a maturação dos glóbulos vermelhos (hemácias)
Ativa rotas metabólicas: através da ativação de enzimas
Na respiração celular
Desentoxicante: eficaz contra qualquer intoxicação ou toxicomania: droga, fumo, etc.
Na síntese de hormônios corticosteróides
No metabolismo da vitamina B12
No metabolismo de aminoácidos
CARÊNCIA:
Artralgias
Degeneração generalizada de fibras musculares, seguida de extrema fraqueza
Dentina porosa e descalcificada, dentes frágeis
Distúrbios emocionais
Edema das extremidades
Escorbuto
Fragilidade capilar e tendência a hemorragias ao nível da pela e mucosas
Fragilidade óssea com tendência a fraturas
Hemorragias nasais
Hiperqueratose dos folículos pilosos
Irritabilidade
Mal-estar
Parada de crescimento
Retardo na cicatrização de feridas
Autor: Dr. Eduardo Gomes de Azevedo
Fonte: http://www.buscasaude.com.br/ortomolecular/vitamina-c/
Jornal Vanguarda
Dra. Ida Guerra
A cetoacidose diabética, o coma hiperosmolar e a hipoglicemia constituem sérios problemas que requerem intervenção imediata, a fim de evitar a morbidade ou morte causada pela doença.
Apesar de já termos falado de diabetes, voltamos a frisar as complicações agudas em virtude da gravidade do tema e do pouco conhecimento por parte dos diabéticos e seus familiares. A cetoacidose diabética, o coma hiperosmolar e a hipoglicemia constituem sérios problemas que requerem intervenção imediata, a fim de evitar a morbidade ou morte. Leiam a seguir:
Jornal Vanguarda
Dra. Ida Guerra
Complicações agudas do diabetes
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A cetoacidose é uma complicação aguda, típica do paciente diabético do tipo 1, e esse conjunto de distúrbios metabólicos se desenvolve em uma situação de deficiência insulínica grave ou absoluta, comumente associada a condições estressantes, que levam ao aumento dos hormônios contrarreguladores.
A cetoacidose diabética constitui o resultado de grave deterioração da utilização normal de glicose devido à ação insuficiente da insulina. Todos os tecidos do organismo são afetados.
Quando a insulina circulante no organismo diminui até atingir um nível crítico, a glicose é incapaz de penetrar nas células que requerem a ação da insulina para transporte através da membrana celular. Em consequência, a concentração de glicose sanguínea aumenta. Quando o nível de glicose ultrapassa a capacidade dos túbulos renais de reabsorver glicose, ocorre glicosúria (eliminação de glicose na urina).
Verifica-se uma diurese osmótica persistente, com perda de água corporal enquanto persistir a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue) e a função renal intata. Ocorre desidratação celular, se a excreção de urina excede a ingestão de água. A insuficiência de insulina, em virtude de exercer um importante efeito regulador sobre a lípase do tecido adiposo, causa profundas alterações no metabolismo dos ácidos graxos e triglicerídeos. Os rins excretam de modo eficaz algumas cetonas juntamente com água e cátions, mas a diurese osmótica contínua e a acidose causam depleção do volume sanguíneo, transtorno do fluxo renal sanguíneo e capacidade renal diminuída de excretar não apenas glicose, como também cetonas.
Os primeiros sintomas da cetoacidose diabética assemelham-se àqueles do diabetes não controlado. Ocorrem poliúrianecessidade frequente de urinar), polidipsia (sede excessiva), febre, mal-estar e dificuldades visuais; a náusea, os vômitos e a dor abdominal complicam frequentemente a evolução precoce da cetoacidose. A taquipnéia ( respiração rápida) precede geralmente a respiração tipo Kussmaul, caracteristicamente associada à acidose diabética. O estado mental do paciente pode passar de sonolência, confusão mental a um coma profundo. Seguem-se desidratação, hipotensão, fraqueza e paralisia. O odor de fruta adocicado da cetona na respiração do paciente é característico da cetoacidose.
Tratamento: em ambiente hospitalar requer reposição de insulina, hidratação e equilíbrio dos eletrólitos com todos os cuidados para preservação e manutenção da vida.
O estado hiperglicêmico hiperosmolar é uma complicação aguda, característica do diabético tipo 2, com deficiência insulínica relativa e que se caracteriza pela hiperglicemia, hiperosmolaridade e desidratação, principalmente envolvendo o sistema nervoso central.
Os fatores precipitantes da cetoacidose ou do estado hiperglicêmico hiperosmolar são, em sua maioria, de natureza infecciosa aguda (respiratória, urinária, genital, cutânea etc), frequentemente associados ou não ao tratamento insulínico interrompido ou inadequado às condições do paciente. Também têm sido associadas ao desencadeamento destas complicações diabéticas.
NÍVEIS GLICÊMICOS
Finalizando, quero deixar um lembrete: controlar bem os níveis glicêmicos (açúcar do sangue) é obrigação de todo diabético e das equipes multidisciplinares que acompanham diabéticos através de uma orientação correta e incisiva para mantê-los nas metas e, assim, evitarem as complicações.
Os familiares têm papel fundamental no apoio e incentivo para que cumpram as metas, principalmente os diabéticos não alfabetizados.
Até breve, falando de hipoglicemia, pé diabético, nefropatias e vasculopatia.
Fonte: http://www.jornalvanguarda.com.br/v2/?pagina=noticias&id=9217
Uma maçã por dia ajuda a prevenir o derrame, segundo estudo
Fonte: http://www.jornalvanguarda.com.br/v2/?pagina=noticias&id=9217
Uma maçã por dia ajuda a prevenir o derrame, segundo estudo
Os pesquisadores examinaram a relação entre as cores de frutas e vegetais em uma população de 20.069 adultos, com idade média de 41 anos, livres de doenças cardiovasculares no início do estudo. Eles responderam a um questionário sobre a frequência de consumo de 178 alimentos e, segundo os pesquisadores, a cor da parte comestível de frutas e vegetais reflete a presença de fitoquímicos benéficos, como carotenoides e flavonoides.
Frutas e vegetais foram classificados em quatro grupos de cores, sendo verdes os vegetais verde-escuros, alfaces e repolhos; laranja/ amarelo a maior parte das frutas cítricas; vermelho/ roxo a maior parte dos vegetais vermelhos; e 55% dos brancos eram maçãs e peras.
Durante dez anos de acompanhamento, 233 derrames foram documentados. Os vegetais e frutas verdes, laranja/ amarelo e vermelho/ roxo não foram relacionados ao derrame. E o risco de derrame foi 52% menor em pessoas com alta ingestão de vegetais e frutas brancos. Cada 25 gramas diários de frutas e vegetais brancos (também estavam incluídos bananas, couve-flor e pepino - batatas foram classificadas como amido) foram associados a um risco 9% menor de derrame.
Antes que você se anime e saia comendo maçãs e peras todos os dias, a pesquisadora Linda Oude Griep, coordenadora do estudo, alerta que a descoberta ainda deve ser confirmada com outros estudos. Além disso, a redução de derrames deve ser associada a estilo de vida e alimentação.
Fonte: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/09/15/uma-maca-por-dia-ajuda-prevenir-derrame-segundo-estudo-925362316.asp
Jornal Vanguarda
Dra. Ida Guerra
Doença aterosclerótica
Principais fatores de risco para: Lipoproteínas oxidadas
As LDLs, VLDLs e IDLs são partículas do colesterol com alto potencial aterogênico por sofrerem modificações oxidativas. O HDL protege da aterosclerose, não só por realizar o transporte reverso de colesterol, mas também porque transporta enzimas anti-oxidantes, neutralizando os efeitos pró-inflamatórios.
Hipertensão
A hipertensão acelera a aterogênese (processo de formação da aterosclerose) e aumenta a incidência de cardiopatia isquêmica e AVC.
Diabetes
As células endoteliais e os leucócitos de indivíduos diabéticos são lesados pela glicolisação de diversas proteínas. Essas proteínas induzem alterações patológicas de células dos vasos da macrocirculação e microcirculação.
Tabagismo
O tabagismo aumenta também várias moléculas de adesão, mediante liberação de catecolaminas, causa redução da produção de óxido nítrico e aumenta a oxidação das LDLs pela presença de radicais livres derivados do oxigênio no fumo. Os fumantes têm um alto potencial aterogênico.
Obesidade
A obesidade por si só é pró-inflamatória na medida em que o tecido adiposo sintetiza citocinas que induzem o processo inflamatório. Promove também resistência à insulina, diabetes e dislipidemia. É um problema de saúde pública, precisa de intervenções.
Hiper-homocisteinemia
Os mecanismos pelos quais a homocisteína promove lesão endotelial ainda são desconhecidos. Estudos revelam que a homocisteína causa distúrbio no controle do tônus vascular. As lesões da aterosclerose se iniciam na infância e adolescência e progridem na dependência de diversos fatores de risco que, na maioria das vezes, coexistem no mesmo indivíduo.
A aterosclerose representa a mais comum alteração envolvendo as artérias de grande e médio calibres, também sendo a causa primária de doença isquêmica cardíaca, de acidente vascular cerebral, de obstrução de artérias viscerais e dos membros. Pode ser considerada a causa básica da maioria dos óbitos na população adulta.
A prevenção da doença é o melhor caminho. Para isso é fundamental uma dieta equilibrada desde a infância, a prática de atividades físicas e a mudança de hábitos nocivos à saúde. Importantíssimo é desenvolver uma cultura de paz, bons hábitos de higienização mental e a prática do bem também são essenciais na melhoria da qualidade de vida.
Ida Guerra
Ida Guerra
Jornal Vanguarda
Ida Guerra
O uso de moderadores de apetite podem até cumprir o que anunciam suas bulas, mas todos possuem seus efeitos danosos.
Nosso corpo precisa de vários cuidados para se manter saudável: a prática de exercícios físicos e de boas ações, o pensar sempre positivo, evitar drogas lícitas e ilícitas e boa alimentação.
Cada alimento desempenha uma função em nosso organismo. Não existe alimento completo e, por isso, precisamos comer diariamente uma variedade de alimentos e em quantidades adequadas. É necessário manter o foco na saúde e não apenas na aparência, caso contrário, corre-se o risco de ser seduzido por dietas milagrosas que até cumprem o que prometem: emagrecimento rápido, mas que colocam a saúde em risco.
O uso de moderadores de apetite podem até cumprir o que anunciam suas bulas, mas todos possuem seus efeitos danosos, depende de cada organismo ser beneficiado ou prejudicado. O uso de medicamentos se não for acompanhado por um bom programa de mudança de hábito alimentar e de estilo de vida, ao suspender o medicamento surge o efeito rebote e, na maioria das vezes, volta o peso anterior ou até mais. Do mesmo modo com relação ao colesterol e triglicérides, uma alimentação saudável sem gordura animal e rica em frutas, verduras e legumes - que são anti-oxidantes e vão eliminar os oxidantes, como o LDL colesterol - aliada à prática de exercícios, possue efeito bem próximo aos medicamentos.
Lembre-se que, tão importante quanto a qualidade dos alimentos é a sua quantidade. Mesmo os alimentos considerados proibidos podem ser ingeridos de vez em quando. Fuja das lanchonetes "fast food" e dos sanduíches gordurosos em qualquer lugar.
Ingerir frutas, verduras e legumes, diariamente, diminui em 30% as chances de infarto.
Cereais, pães, tubérculos e raízes são alimentos fontes de carboidratos (fornecem energia para o organismo), vitaminas do complexo B e fibras. No caso de pães, arroz e massas, prefira os elaborados com farinhas integrais.
Verduras, legumes e frutas são alimentos fontes de vitaminas, sais minerais e fibras. Protegem e regulam o bom funcionamento do organismo.
Leite e derivados são alimentos fontes de proteína e cálcio. Carnes, aves, peixes, ovos e leguminosas; feijões, ervilha, lentilha, soja, grão de bico etc. são fontes de proteína, ferro e outros minerais. Constroem e reparam os tecidos do organismo.
Gorduras, óleos, açúcar e doces são fontes de energia. Por serem calóricos devem ser consumidos moderadamente.
Jornal Vanguarda
Lea Renata
Os benefícios do Aloe Vera
A historiadora e pesquisadora Olga Harumi Matoba Oshiro relata várias experiências de sucesso, que vão desde a regeneração capilar a cura de câncer.
A pesquisadora Olga Harumi Matoba Oshiro esteve em Caruaru divulgando os benefícios da Aloe Vera (um tipo de babosa) para a nossa saúde. Em visita ao VANGUARDA, Oshiro relatou as propriedades intrísecas dessa planta que, segundo ela, é um excelente regulador biológico. Autora do livro "Aloe Vera, a planta da vida", que já está na segunda edição, a historiadora relata várias experiências de sucesso, que vão desde a regeneração capilar a cura de câncer.
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"Essa história começou quando acompanhei a doutora Etsuko durante visita a Renilda, que era paciente dela. Renilda sentia dores muito fortes e pedi para conversar com ela. Falamos sobre suas mágoas, tristezas, decepções e, finalmente, a doença. Resolvi então dar a ela uma quantidade de 200 ml por dia do nutracêutico. A partir daquele dia, seguiram mais ou menos cerca de sete meses eu enviando caixas de vitaking. No dia 13 de junho de 2002, recebi um recado da telefonista da doutora Etsuko: ‘Dona Olga, a dona Etsuko ligou comunicando que a senhora Renilda já está em casa e está curada do câncer'", relata.
BENEFÍCIOS
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As substâncias atuam nas três camadas da pele, evitando a queda capilar e regenerando o couro cabeludo", afirma.
Quanto à diminuição de tumores e até a provável cura dos cânceres de mama, próstata e útero, Olga Harumi relata várias experiências de sucesso, que podem ser lidas no seu livro, inclusive com gráficos, ilustrações e fotos que comprovam os benefícios. O livro "Aloe Vera - a planta da cura" pode ser adquirido no Laboratório Toho (Tesouro do Oriente), que fica na rua Maria Diná, 445, bairro Maurício de Nassau, em Caruaru. Lá, também são vendidos vários compostos para diversos tratamentos.
Olga Harumi Matoba Oshiro é mestra, historiadora, pesquisadora, fitoquímica e pós-graduada em História do Extremo Oriente pela USP. Mais informações pelo telefone 3721-3906.
Jornal Vanguarda
Dra. Ida Guerra
Saiba mais sobre a diabetes
A diabetes é a produção deficiente de insulina pelo organismo. Insulina é uma substância produzida pelo pâncreas, responsável pela transformação do açúcar em energia. Nas pessoas normais, o pâncreas libera quanta insulina for necessária para manter a taxa de açúcar (glicemia) normal no sangue. No indivíduo com diabetes, o órgão produz menos insulina, e a quantidade produzida é insuficiente para transformar todo o açúcar do organismo em energia. Sendo assim, sobra açúcar no sangue e esse excesso favorecerá o acúmulo de gorduras na parede arterial. No mundo, o diabetes aumenta em 140% os riscos de ataque cardíaco e, no Brasil, em 200%.
A diabetes se dividem em tipo I, que geralmente ocorre em crianças e jovens, e necessita de insulina para controle, e tipo II, mais frequente e, geralmente, ocorre em pessoas obesas, sedentárias e com hábitos alimentares inadequados. Essa última, muitas vezes é controlada só com dieta e exercícios e/ou medicação oral. Existe ainda o diabetes que surge durante a gravidez, especialmente em mulheres obesas ou que aumentaram excessivamente de peso.
Sintomas
Em muitos casos, os sintomas podem ser leves ou ausentes. O primeiro sintoma pode ser um ataque cardíaco ou derrame cerebral. Eles podem ocorrer depois de muitos anos com diabetes, daí a importância de conhecer seu nível de glicose no sangue (glicemia). Os sintomas mais comuns, principalmente no diabetes tipo I, são:
Fome exagerada
Desânimo, fraqueza e cansaço
Sede intensa
Urinar em excesso
Perda de peso, sem dieta
Visão prejudicada.
Fatores
O diabetes pode ocorrer em qualquer pessoa, no entanto é mais frequente nos indivíduos que têm parentes próximos diabéticos (mãe, pai, avós, irmãos) e naqueles que apresentam um ou mais dos fatores abaixo:
Vida sedentária
Obesidade
Gestante com excesso de peso
Pressão alta
Colesterol ou triglicerídeos alterados
Alcoolismo* Quanto maior o número de fatores de risco, maior a chance de infarto, derrame cerebral e morte.
Ajuda
Mesmo que você tenha alto risco de se tornar diabético, você pode ADIAR e até mesmo EVITAR o diabetes!!! Como?
- Praticando exercícios físicos
- Tendo uma alimentação saudável
-Mantendo o seu peso e a circunferência abdominal normais
Consequências
Se o diabetes não for tratado poderá afetar:
- Rins: insuficiência renal - diálise - transplante
- Olhos: catarata - cegueira
- Cérebro: derrame - morte
- Circulação: entupimento de artérias das pernas - amputação
- Coração: aterosclerose - entupimento de coronária - infarto - dilatação cardíaca - morte
Dicas
- Não consuma alimentos ricos em açúcar. Prefira os alimentos frescos, integrais e ricos em fibras
- Acostume-se a frutas que não precisem ser adoçadas. Coma abacate como salada. Reduza a quantidade de gorduras na alimentação, principalmente as de origem animal
- Faça 5 a 6 refeições por dia, em pequenas quantidades. Não pule refeições, evitando ficar em jejum por longos períodos
- Consuma só uma porção de fruta por refeição. Evite refrigerantes e sucos com açúcar
- Beba pelo menos dois litros de água por dia. Evite bebidas alcoólicas. Faça exercícios regularmente
Obs: O diabetes tem como ser controlado, somente seu médico poderá recomendar o tratamento mais adequado. Consulte-o e siga todas as suas instruções, isso lhe permitirá uma vida normal e sem complicações.
Fonte: http://www.jornalvanguarda.com.br/v2/?pagina=noticias&id=7999
Sabor de manga
A manga colore as prateleiras das feiras e dos supermercados no início do ano e não pode faltar na sua cozinha. Novos estudos mostram que, além de deliciosa, ela ajuda a combater alguns tipos de câncer
Se você é fã de filmes épicos, será fácil entender por que a manga tem sido considerada uma defensora da nossa saúde. Imagine que seu corpo seja um castelo medieval prestes a ser atacado por invasores. Em algumas situações, os inimigos até penetram na fortaleza, mas precisam vencer obstáculos como tanques de água e alguns guardas que ficam na porta de entrada. No organismo, os vilões são os famosos radicais livres, moléculas que podem promover saques devastadores. Os guardiões, fornecidos pela manga, são os polifenóis.
Eles são antioxidantes que, segundo um estudo feito pela Universidade Texas A&M, nos Estados Unidos, conseguem provocar a morte de células tumorais — algo semelhante a jogar uma bomba no malévolo penetra e impedir que ele provoque estragos. “O trabalho mostrou que a fruta é benéfica contra tumores de pulmão, próstata e até leucemia. Entretanto, o maior efeito é na prevenção dos cânceres de mama e cólon”, conta Suzana Camacho, chefe do Departamento de Nutrição do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. “A maioria dos polifenóis não é absorvida pelo intestino delgado. Assim, alguns chegam ao intestino grosso, modulando sua microflora. Por isso, contribuem para reduzir o risco de câncer no cólon”, afirma Beatriz Botéquio de Moraes, nutricionista da Equilibrium Consultoria, em São Paulo. No caso do câncer de mama, os cientistas supõem que as células malignas sejam mais sensíveis à ação dessas substâncias benéficas.
O mecanismo de atuação delas, aliás, também é digno de cena de filme e ocorre em três frentes de batalha. “Em primeiro lugar, os polifenóis evitam que os radicais livres provoquem danos ao DNA”, explica o nutricionista oncológico Fábio Gomes, do Instituto Nacional de Câncer. “Depois, caso algum agressor progrida no ataque e cause estragos, eles aceleram o processo de regeneração do DNA, que ocorre naturalmente em menor escala. Por fim, caso seja inevitável, provocam a morte da célula defeituosa.”
E o melhor: ao promover o suicídio dessas células, ou apoptose, como preferem os especialistas, não criam problemas ao batalhão sadio, que segue incólume. “É que a apoptose ocorre normalmente nas células saudáveis, mas não nas tumorais. Esse é um dos motivos pelo qual o câncer se propaga rapidamente”, esclarece o oncologista Jacques Bines, do Hospital Balbino, no Rio de Janeiro.
Essa fruta, de origem asiática, também é rica em vitaminas A e C. Juntas, elas garantem equilíbrio para dar e vender não só no ano que acaba de começar mas também por toda a vida. “A vitamina A fortalece o sistema imunológico por meio da produção de células de defesa”, diz a nutricionista Isabel Jereissati, mestre em Ciências pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Além disso, é reconhecida por garantir a saúde da visão. Isso porque ela é necessária para transformar a luz em sinais neurais — e sem eles não vemos nada. “Essa vitamina também mantém a saúde da pele, previne o surgimento de acne e é essencial para a cicatrização de feridas.” Uma manga contém cerca de 805 microgramas do nutriente.
Já a vitamina C possui outras tantas funções no organismo. “A mais nobre talvez seja a ação antioxidante”, conta a nutricionista Flávia Morais, coordenadora do Departamento de Nutrição da Rede Mundo Verde, em São Paulo. “Ela também aumenta a absorção de ferro e contribui para a formação de colágeno, proteína fundamental para a elasticidade da pele.” Sem falar que inibe a histamina, uma das armas que nosso corpo produz para combater as substâncias estranhas, como os alérgenos. Por isso, diminui reações alérgicas e eleva a produção de células de defesa, fortalecendo o sistema imune.
“A manga possui 27,7 miligramas de vitamina C a cada 100 gramas, ou seja, em metade de um fruto médio. Uma unidade, portanto, cobre mais de 100% das necessidades diárias desse nutriente”, afirma a nutricionista funcional Noádia Lobão, do Rio de Janeiro. E não fica longe das quantidades encontradas nas frutas cítricas, as campeãs em vitamina C. Em 100 gramas de laranja-lima, por exemplo, há 43,5 miligramas e, no limão, 38,2 miligramas. Agora não falta motivo para se refrescar com muita manga durante o verão. Mas, se não quiser saboreála inteira, procure incluí-la em sucos, drinques e até mesmo na salada. “O suco é ótimo desde que seja feito sem ser coado, para ser consumido logo em seguida”, orienta Noádia. Assim, todos os benefícios são desfrutados de cara, sem nenhuma perda. Seu corpo vai agradecer a preferência.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0333/nutricao/sabor-manga-615217.shtml?pag=2
Jornal OGlobo - Publicada em 29/01/2011
Frutas vermelhas para baixar a pressão
RIO - Um dos melhores remédios para manter a pressão arterial sob controle está na natureza, é vermelho e tem o formato de um coração. Segundo cientistas, o morango e outras frutas vermelhas e pretas, como amora, framboesa, cereja e mirtilo, contêm substâncias que mantêm o bom fluxo de sangue, diminuindo o risco de doenças cadiovasculares. Adicionadas à dieta que normalmente se segue para baixar a pressão, as frutinhas podem fazer toda a diferença, garantem especialistas.
Num estudo recente, publicado na revista "American Journal of Clinical Nutrition", os autores investigaram a ação de compostos flavonoides contra a hipertensão (especialmente as antocianinas, responsáveis pelas cores vibrantes das frutas).
Pesquisadores da Universidades de East Anglia, na Inglaterra, e Harvard acompanharam por 14 anos 133.914 mulheres e 23.043 homens em dois programas de saúde pública: o Nurses' Health Study e o Health Professionals Follow-up Study. Nesse período, 29.018 mulheres 5.629 homens se tornaram hipertensos. Porém, aqueles que consumiram mais antocianinas de morangos e mirtilo tiveram uma redução de 8% no risco.
Um quarto dos brasileiros sofre de hipertensão
Parece pouco, mas não é. Os hipertensos (no mínimo 25% dos brasileiros até 60 anos) normalmente precisam de mais de um medicamento e a doença é a principal causa de derrames. E a pesquisa reforça o conceito de que uma dieta equilibrada é um santo remédio. A nutricionista Marcela Knibel, coautora, com Dora Cardoso, de "Nutrição contemporânea, Saúde com sabor" (Rubio), lembra que a pirâmide alimentar indica o consumo de duas a quatro porções de frutas ao dia.
"Em se tratando de mirtilo, morango, cereja, ou seja, berries, uma porção dessas frutas equivale a cinco a dez unidades pequenas" - ensina.
Ela comenta que morangos e outras frutas vermelhas têm o efeito turbinado quando combinadas com outras medidas já mais conhecidas da população. É preciso restringir o consumo de sódio (de 3 a 6g de sal/dia), ter estilo de vida saudável, controlar o estresse e cortar ao máximo gorduras saturadas.
Além dessas mudanças, Marcela recomenda seguir, com a orientação de especialista, a dieta Dietary Approach to Stop Hypertension (Dash), cuja regras são semelhantes às da alimentação mediterrânea, que prioriza frutas, legumes, verduras, laticínios desnatados, grãos e cereais integrais, ervas aromáticas, peixes e azeite extra-virgem.
"Esse tipo de dieta reduz indiretamente a ingestão de sódio e gorduras nocivas e aumenta a ingestão de potássio, cálcio e gorduras boas, como as monoinsaturadas e as pollinsaturadas; fibras e antioxidantes, todos aliados contra a hipertensão"- afirma.
Cacau evita a inflamação dos vasos e das artérias
Os antioxidantes - como os do cacau (chocolate amargo), por exemplo - protegem contra a inflamação das artérias porque estimulam a produção de óxido nítrico na parede interna dos vasos. E este composto é um vasodilatador, melhorando o fluxo de sangue.
Na opinião de Isabel Jereissati, do Setor de Nutrição do Núcleo Integrado de Atenção à Saúde da Mulher da Santa Casa de Misericórdia do Rio, para ter mais benefícios, a melhor forma de consumir as frutas é em in natura. Mas é preciso associá-las a outros alimentos, como verduras e legumes, ricos em potássio e magnésio, os minerais com bom efeito na redução da pressão.
Virginia Nascimento, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição, reforça que é preciso variar a dieta para controlar a pressão. Além de antocianinas, ela sugere maior consumo de potássio (cereais, castanhas, banana, damasco, figo, frutas secas e feijões); cálcio (leite e derivados, couve, agrião, mostarda, brócolis, feijões) e magnésio (carnes, leite, cereais, castanhas) na dieta diária. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença é a responsável por 40% dos infartos e atinge 5% das crianças e dos adolescentes.
Veja as dicas dos especialistas:
ABUSE DE ANTIOXIDANTES - Esses compostos estão entre os mais estudados no controle da pressão. Segundo Marcela Knibel, eles devem estar em todas as refeições, de quatro a seis vezes ao dia. A quantidade dependerá do peso, estatura e gasto energético diário de cada um. Além das frutas vermelhas, ela recomenda chocolate amargo acima de 70% de cacau, pêssego, suco de romã, linhaça dourada, farelo de aveia, frutas oleaginosas (castanhas, noz e pistache), maçã, alcachofra, soja, pimenta-da-jamaica, canela, cravo-da-índia, manjericão, orégano, alecrim, noz moscada e feijões. Isabel Jereissati lembra que as frutas secas, como ameixas e damasco, são ótimas fontes de potássio (elemento com efeito vasodilatador), assim como a água de coco. Estudos mostram que ingerir potássio em boa quantidade até ajuda a reduzir a dose de anti-hipertensivos.
MAIS LATICÍNIOS - Prefira os desnatados e light. O cálcio, diz Virginia Nascimento, ajuda a controlar o sódio, que, em excesso, aumenta pressão arterial. Já o magnésio, também encontrado no leite e em cereais, o tônus e contração dos vasos e das artérias, estimulando o relaxamento, o que permite o melhor fluxo de sangue.
O PODER DOS DIURÉTICOS - As pessoas que já sofrem de hipertensão podem conseguir alguma melhora consumindo mais alimentos diuréticos. Mas, antes, devem consultar seus médicos. Em seu livro, Marcela Knibel sugere usar mais erva-doce, salsão, coentro, berinjela, hortelã, limão, abacaxi, melancia e maracujá. Eles evitam a retenção líquida. Alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas, têm efeito comprovado contra a pressão alta.
EVITE ÁLCOOL - O abuso de álcool aumenta a pressão. Quanto mais se bebe, maior a elevação. Para os homens, recomenda-se o consumo máximo de dois drinques por dia, cerca de 720ml de cerveja, 240ml de vinho ou 60ml de bebidas destiladas. Para homens de pequeno porte e mulheres, o recomendado é de um drinque por dia, mais ou menos 360ml de cerveja, 120ml de vinho e 30ml de destilados, diz Marcela. Em doses altas o álcool dificulta o fluxo de sangue.
Jornal Vanguarda
Dra. Ida Guerra
Saiba mais sobre a obesidade
A obesidade aumenta em 62% as chances de ter um ataque cardíaco, e no Brasil esse risco é de 225%, alertam os especialistas
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo, em quantidade acima do normal. Ela aparece quando comemos uma quantidade de alimentos maior do que a que necessitamos para as atividades diárias, ou a quantidade de calorias existentes nos alimentos que comemos é superior ao que necessitamos para nossas atividades diárias. O que comemos se transforma em energia, quando não gastamos toda a energia produzida ela se deposita no corpo em forma de gordura.
As causas para o aumento da obesidade na população estão basicamente atreladas à correria do dia a dia, em que as pessoas têm cada vez menos tempo para realizarem uma refeição saudável ou uma atividade física regularmente. Este estilo de vida se reflete também nas crianças, visto que os pais não conseguem passar o exemplo adequado para seus filhos, daí a alta incidência de obesidade na infância e adolescência.
A obesidade não só se pesa, também se mede! Fique atento à sua circunferência abdominal. Homem deve ter a circunferência abdominal igual ou menor que 90 cm. Mulher deve ser igual ou menor que 80 cm. Valores acima dessa média indicam obesidade abdominal, que é mais perigosa como fator de risco do que a obesidade corporal total.
RISCOS À SAÚDE
A obesidade não é uma questão estética, é uma doença, deve ser tratada. Ela pode causar outros problemas de saúde, como pressão alta, aumento das taxas de colesterol, triglicérides, glicose ( tornando a pessoa diabética), infarto, derrame cerebral, podendo chegar até a morte, além de provocar o surgimento de problemas respiratórios, ortopédicos e dermatológicos. Há até maior incidência de câncer em pessoas obesas.
A obesidade também é um problema de saúde pública. Há necessidade de maior investimento em prevenção. Devem os programas educativos do Ministério da Saúde e os profissionais envolvidos na área da saúde alertarem as pessoas para um estilo de vida saudável, alimentação adequada e a prática de atividades físicas. Tenho uma opinião pessoal que devemos investir mais em educação em saúde para as gestantes, pré-escolares e escolares, só assim poderemos mudar o cenário com relação à obesidade e outras doenças evitáveis.
Há necessidade de mudanças na estratégia de promoção à saúde em todas as esferas governamentais, mudanças na merenda escolar, na orientação do pré-natal e para a população em geral, incentivo às atividades físicas, com mais locais públicos para as práticas das mesmas. Talvez até uma estratégia no currículo escolar com algo como higiene e puericultura, que já fazem parte do ensino quando fui estudante colegial, onde recebíamos noções de higiene e educação em saúde.
Dicas para evitar a obesidade
- Manter uma alimentação equilibrada.
- Consumir frutas, verduras e legumes, diariamente.
- Fazer as refeições sempre nos mesmos horários.
- Fazer cinco refeições diárias, comer devagar e mastigar exaustivamente, até sentir que o alimento ficou pastoso, quase líquido.
- Praticar exercícios físicos regularmente, se possível diariamente, ou pelo menos cinco vezes na semana.
- Fugir dos restaurantes para comer quanto quiser.
- Não ingerir alimento nem bebida (a não ser água) entre as refeições. Isso vale também para cafezinho com açúcar.
- Evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas com frequência.
A recomendação final é: alimente-se de maneira equilibrada, evite os excessos, aprenda o que é uma boa alimentação e MEXA-SE!
Água de beber
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A idéia é manter a homeostase do corpo, que é o seu estado de equilíbrio. Em outras palavras, o que foi consumido precisa ser reposto. Essa é a tese. Porém, avisam os experts, não convém generalizar. “Cada pessoa deve beber a quantidade adequada para o seu caso e o seu estilo de vida. Afinal, o metabolismo, a estrutura corpórea, o tipo de exercício físico e até o clima são variáveis que precisam ser levadas em conta”, lembra o fisiologista Paulo Zogaib, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, que também é especialista em medicina esportiva. “Há muita diferença entre o gasto de água de quem vive andando na rua e o de uma pessoa que trabalha sentada”, compara ele.
Como nem todo mundo se dá ao luxo de uma consulta para calcular o gasto diário de líquido, os médicos utilizam, por segurança, a porção de 1 a 2 litros como parâmetro. “Para definir com mais precisão a quota ideal, a pessoa deve se pesar no começo do dia e depois de duas horas de trabalho. A diferença representa o quanto foi consumido de água nas funções rotineiras”, explica Paulo Zogaib. Exemplo: se você perdeu 60 gramas, vai ter que repor 60 ml de água. Ou seja, a cada grama corresponde 1 mililitro. Como um copo de água equivale a cerca de 200 mililitros, faça a conta. “Quem pratica atividade física deve subir na balança antes e depois da malhação. E, se beber água nesse período, tem que deduzir a quantidade ingerida do resultado final”, avisa Flávia Abdallah, nutricionista do ambulatório de medicina esportiva do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Na teoria é tudo muito fácil. Basta calcular a média de líquido gasto em um dia e repor esse volume. Nem mais nem menos. Nessa conta — o que complica a prática —, some também a água embutida em outras bebidas, como sucos, e nos alimentos. Para dar uma idéia, uma fatia de melancia tem 90% de pura água. “Quem tem uma dieta balanceada e não faz exercício pode cortar aquela recomendação de 1 a 2 litros pela metade”, diz Tânia Rodrigues.
De qualquer modo, o corpo dispõe de um mecanismo natural, a sede, que evita a desidratação. “É ela que deve regular o volume a ser ingerido por um indivíduo em condições normais”, afirma a nefrologista Ita Pfeferman Heilberg, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mas esse é um ponto em que as nutricionistas ouvidas pela reportagem discordam a uma só voz: não devemos esperar que o corpo dispare o sinal de alarme. Sobrou para Paulo Zogaib a missão de encontrar o meio-termo. “De fato, a sede não é o melhor parâmetro. Mas, se um indivíduo normal se basear nesse aviso para se hidratar, não haverá problemas”, opina. A cor da urina também é um bom indicador. Se ela estiver bem clarinha, a hidratação está em dia.
Uma coisa é certa: água de menos faz mal. “Quando a desidratação é leve, a evacuação fica mais difícil e o volume de urina diminui”, explica Tânia Rodrigues. “Num segundo momento, a pele, os cabelos e os olhos ficam ressecados. O próximo sinal de que o corpo pede água é o aumento do cansaço e da sonolência, a diminuição no poder de concentração, indicando também uma queda no fluxo de oxigênio”, acrescenta.
Muita gente relaciona a presença de pedras nos rins em pessoas sem histórico desse mal com o baixo consumo de água no dia-a-dia. Nada a ver. “O papel do líquido é curativo em quem já sofre com os cálculos. Esse indivíduo, sim, deve beber muita água para que ela dissolva os sais da urina e evite uma piora do quadro”, diz o urologista Eric Roger Wroclawski, da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Ele, no entanto, faz uma ressalva: quem tem pedras nos rins não deve beber muita água em plena crise. “No caso de uma cólica, o excesso de líquido só piora a situação. A água fará com que ele fique inchado e o desconforto aumente”, explica.
Se é verdade que a falta de líquido pode prejudicar o organismo, também é certo que o excesso não é nada bom. “Água demais pode sobrecarregar o sistema urinário”, diz Wroclawiski. “O indivíduo acaba tendo que pôr a sobra para fora e a urina leva embora uma quantidade muito grande de sais minerais, vitaminas do complexo B e sódio”, acrescenta Tânia Rodrigues. O problema é determinar quando se está ultrapassando demais o seu limite. Por enquanto não há um consenso. “Cerca de 3 litros ou 50% acima do que foi perdido já é excesso”, opina Tânia Rodrigues. Flávia Abdallah pensa diferente. “Ninguém vai ter problema sério se beber até 8 litros. De qualquer forma, a hiper-hidratação é muito incomum”, tranqüiliza ela. Verdade. Quem consegue engolir tanta água?
O corpo humano é composto de 70% a 75% de líquido. Se considerarmos uma pessoa com 70 quilos, isso equivale a 49 litros de água. E todo dia esse indivíduo perde... ...cerca de 3% pela urina ...mais 0,8% na transformação dos nutrientes em energia ...mais 0,6% pelo suor ...e 0,5% na respiração.
Bebeu? Encha a cara... de água
É a mais pura verdade a história de que o precioso líquido diminui a ressaca. No dia seguinte ao porre, o corpo, principalmente o fígado e os rins, fica intoxicado com o álcool. Daí vem aquele mal-estar, acompanhado de um gosto ruim na boca e da sensação de que a cabeça vai explodir. “Quando tomamos muita água, os rins são obrigados a filtrar o grande fluxo de líquido e isso dilui o álcool que está concentrado, diminuindo os sintomas”, explica Tânia Rodrigues.
Atletas em perigo
Um estudo publicado recentemente pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e amplamente divulgado pela imprensa, deixou muita gente com medo. Ele dava conta de que água em excesso pode causar hiponatremia, distúrbio que provoca inchaço do estômago, vômito, fadiga extrema, perda de concentração e até a morte. Trata-se de uma combinação perigosa: a perda de sódio pelo suor exagerado durante a prática de esporte e a ação da água em abundância, que dilui ainda mais a substância. Déficit de sódio é coisa séria. O mineral mantém o volume dos líquidos corporais, atua na contração muscular e ajuda a absorver a glicose. A notícia deve alterar os conceitos de hidratação dos atletas — e só deles. Quem faz atividade física normal não corre esse risco, até porque dificilmente vai tomar baldes de água, como fazem os esportistas.
Hidrate seu filho
As crianças, principalmente, precisam repor a água perdida. No caso dos bebês de até 6 meses, o leite materno é suficiente para garantir a hidratação. Já os maiorzinhos precisam, sim, beber água. Em que quantidade? “Até a adolescência, a necessidade diária varia de 500 mililitros a 1 litro”, responde Tânia Rodrigues. Não tem erro: de novo, a cada grama de peso corresponde 1 mililitro de água. Então, se quiser seguir a cartilha da boa hidratação, você tem que pesar seu filho logo ao acordar e depois de algumas horas de atividade. Mas, convenhamos, dá trabalho. Não precisa chegar a tanto. “Basta oferecer água sempre, pois os pequenos correm mais riscos de uma desidratação, já que estão em crescimento, são muito ativos e nem sempre se lembram de pedir água”, diz Tânia.
BEM ESTAR
A felicidade é contagiosa
A felicidade e o bem-estar dos seus amigos, e dos amigos deles, podem ter influência direta no seu humor, nos seus hábitos e na sua qualidade de vida
por Giuliano Agmont
design Thiago Lyra
ilustrações Wesley Iguti
Você já deve ter ouvido falar da teoria dos seis graus de separação. É aquela que nos coloca a uma distância de até meia dúzia de pessoas do resto do mundo. Pela hipótese, qualquer um é capaz de apertar as mãos, por exemplo, dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2008 — os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, que descobriram o vírus causador da aids, o HIV — acionando apenas alguns poucos contatos. Entre os matemáticos, ainda restam cálculos que comprovem tal fenômeno, que eles chamam de pequenos mundos. Já no campo da cura e da prevenção de doenças, os pesquisadores somam cada vez mais evidências de que essa mesma rede de amizades funciona como um poderoso canal de contágio de bom humor, bem-estar e até felicidade.
O que pesquisas recentes mostram é que, assim como vírus e bactérias, a saúde também é transmissível — só que por meio dos laços afetivos criados entre nós. Na prática, quem se aproxima de gente que faz ginástica, por exemplo, tende a espantar o sedentarismo sem sofrimento. Aqueles que presenciam a decisão de um amigo de parar de fumar têm mais chances de largar o cigarro. E os que preferem conviver com pessoas alegres acabam tornando-se mais satisfeitos com a vida. De acordo com um estudo assinado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos, se um grande amigo seu ficar contente, a probabilidade de você começar a rir à toa só por conviver com ele é de 60%.
Como humores e hábitos se tornam contagiosos? Os mecanismos que permitem a propagação de algo que não cabe em um tubo de ensaio ainda pedem mais esclarecimentos. Os cientistas, porém, têm algumas pistas. “Os animais sociais, como é o caso do homem, nascem com a capacidade de imitar seus pares mesmo sem ter consciência disso. É o efeito camaleão” explica a neurocientista Eliane Volchan, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Fazendo isso, o indivíduo consegue incluir-se no grupo e obter a necessária proteção para sua sobrevivência.”
Seria como uma mímica involuntária ou instintiva, a mesma que nos rege toda vez que presenciamos um bocejo — quando nos damos conta, já estamos com o bocão aberto. Mas o trabalho do pessoal de Harvard vai ainda mais longe: sugere que a transmissão pode se dar entre desconhecidos, e a distância. De acordo com os pesquisadores, existem até três graus de contágio social. Ou seja, o amigo do vizinho de porta do seu melhor amigo tem influência sobre sua felicidade.
Outro aspecto que reforça a importância dos nossos relacionamentos é o papel das amizades na conquista da saúde. Um artigo do jornal americano The New York Times publicado em abril mostra que o amparo emocional do amigo é capaz de prolongar a vida, renovar a memória, combater o câncer, proteger o coração e até evitar a obesidade. A neurocientista Eliane Volchan complementa: “Temos evidências de que a amizade acelera o tempo de cicatrização de uma lesão e também ajuda a reduzir o estresse”
Os especialistas apenas alertam: o círculo social é uma mão de duas vias. Do mesmo modo que conduz o vírus da felicidade, pode trazer influências não tão desejáveis, como a depressão, o mau humor, os vícios e por aí vai. Em outras palavras, o amigo do amigo do seu amigo pode ser um agente transmissor das doenças ditas não contagiosas. Isso significa que é importante estar atento a essas influências negativas.
A primeira coisa a fazer é entender que, embora estejamos falando de reações neurológicas espontâneas, podemos, sim, ter controle sobre elas e nos proteger. E não se trata aqui de se afastar de amigos que estejam acima do peso ou, então, em frangalhos emocionais. Afinal, a amizade está acima do estado de saúde das pessoas... “Mas também não precisamos ficar passivos diante de alguém que vive de cara fechada ou reclamando de tudo”, orienta o psicobiólogo José Roberto Leite, do Departamento de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. “É preciso uma atitude assertiva, isto é, deixar claro para o outro que o mau humor dele está fazendo mal também para você. Sem agressividade, mas com firmeza.”
De acordo com Leite, a ideia não é exigir do outro que mude sua atitude. Principalmente quando o assunto for cigarro ou maus hábitos alimentares. “É preciso apenas ser coerente com você mesmo e sua saúde. Muita gente, querendo agradar, é condescendente com comportamentos alheios e acaba se prejudicando”, constata Leite, que cita o caso do amigo depressivo. “Por mais que você goste dele, não dá para ficar refém de suas amarguras e ser submetido a elas a toda hora. É importante dar apoio, mas em algum momento tem de haver um basta, para que ele deixe de se escorar em você e vá se ajudar.”
A psiquiatra Alexandrina Meleiro, que trabalha noInstituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, confirma que a depressão é contagiante. E chama a atenção para outra questão relevante: existem pessoas mais ou menos vulneráveis a influências. “A maturidade emocional é decisiva nessa hora. Pessoas que têm muita dificuldade para lidar com dores e frustrações são mais suscetíveis”, avalia. “Um bom exemplo é o de uma crise: diante dela, há os que se queixam, os que esperam que os outros a resolvam e os que tomam atitudes para enfrentá-la. Os mais maduros são os que se ajustam às dificuldades.”
Outra maneira de se livrar de algumas roubadas, dizem os especialistas, é escolher os amigos com cautela. Eles recomendam ficar o máximo de tempo possível com aqueles que se mostram sempre dispostos e sorridentes. Sugerem ainda que se busquem companhias com interesses comuns e saudáveis, como correr ou cozinhar pratos balanceados. Ou seja, algo que pode ser socializado. Diante de pessoas com estado emocional ou comportamentos dos quais a gente quer distância, a orientação é esquivar-se da natural inclinação que temos para imitar expressões faciais e posturas. “Enfim, temos de procurar nos blindar sempre, sabendo o que queremos e o que não queremos para a nossa vida. Afinal, a influência social nos acomete o tempo todo”, aconselha Alexandrina Meleiro.
Jornal Vanguarda
« SAÚDE »
Dra. Ida Guerra
Pressão alta ou hipertensão arterial
Nesta edição do Jornal VANGUARDA, abordo o tema pressão alta. Para tirar as principais dúvidas dos leitores, selecionei algumas perguntas e respostas. Vejam a seguir:
O que é?
O coração funciona como uma bomba que faz o sangue circular em todo o corpo. Quando está relaxado, o coração se enche de sangue trazido pelas veias e, quando se contrai, "empurra" o sangue para as artérias. As artérias oferecem certa resistência a essa circulação do sangue, e é isso que gera a pressão arterial. O coração precisa vencer essa pressão para que o sangue possa circular e chegar a todos os órgãos do corpo. Em uma parte da população, a resistência exercida pelas artérias é muito alta, provocando aumento da pressão arterial. O coração precisa fazer mais força para conseguir manter o sangue circulando e fica sobrecarregado.
Por que isso acontece?
As razões que tornam uma pessoa hipertensa são complexas, mas em linhas gerais o que ocorre é uma associação entre fatores genéticos e ambientais.
Fatores genéticos:
- O indivíduo herda de seus parentes próximos algumas alterações hormonais, vasculares e renais, que contribuem para elevar a pressão arterial.
- O indivíduo herda de seus parentes próximos algumas alterações hormonais, vasculares e renais, que contribuem para elevar a pressão arterial.
Fatores ambientais:
- O consumo exagerado de sal na alimentação, a falta de exercícios físicos, a incapacidade de relaxar, a dificuldade de lidar com o estresse, o tabagismo, o uso de alguns medicamentos que "sobem" a pressão e a OBESIDADE aumentam o risco do indivíduo de se tornar hipertenso.
Riscos à saúde
A hipertensão age silenciosamente (praticamente não causa sintomas), prejudicando rins, os vasos sanguíneos e o coração, aumentando o risco de ocorrer infarto e derrame cerebral. No mundo, a hipertensão arterial ou pressão alta aumenta em 91% as chances de um ataque cardíaco e, no Brasil, aumenta em 110%.
Sintomas
A hipertensão arterial, por muito tempo, praticamente não causa sintomas, como dor de cabeça, formigamento das mãos e hemorragia nasal, que em geral só ocorrem em situações muito graves ou quando a pressão alta já perdurou muito tempo, e um pouco antes de complicações, como infartos, derrames, problemas nos rins, insuficiência cardíaca etc. A única maneira de saber se você tem pressão alta antes de ocorrer uma complicação grave é medindo sua pressão arterial regularmente! Procure o posto de saúde mais próximo de sua casa ou consulte um profissional de saúde.
Você sabe qual o valor adequado da pressão arterial?
A última recomendação da Sociedade Brasileira de Hipertensão é 120x80 mmHg (12 por 8).
Dicas para controlar a pressão arterial- Controle o estresse
- Diga não ao fumo
- Reduza o consumo de sal
- Evite alimentos gordurosos
- Pratique exercícios físicos
- Controle seu peso e a circunferência abdominal
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas
- Diga não ao fumo
- Reduza o consumo de sal
- Evite alimentos gordurosos
- Pratique exercícios físicos
- Controle seu peso e a circunferência abdominal
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas
Se eu não cuidar da minha pressão alta, o que pode acontecer?
Quando o coração é forçado a trabalhar mais do que o normal (sob pressão), com o tempo ele vai se tornar mais musculoso (engrossar), aumentar e depois ficar "fraco", o que vai levar à falta de ar e inchaço no corpo todo ( é a fase de Insuficiência cardíaca). Com o tempo, os rins vão deixando de funcionar, a vista ficará muito prejudicada, e as artérias poderão endurecer ou se romper, aparecendo outras complicações. A qualquer momento poderá acontecer um infarto ou um derrame cerebral. Por isso, é fundamental que você siga as instruções do seu médico, que lhe passará o tratamento adequado para que o seu coração trabalhe no ritmo normal e sua vida não seja encurtada.
Erros comuns durante o tratamento da pressão alta1- Quando o tratamento da pressão alta é feito de forma correta, a pressão arterial vai abaixando até ficar normal. Quando a pressão normaliza, alguns pacientes acham que estão curados e param a medicação. Lembre-se: a pressão alta não tem cura; portanto, se você deixar de seguir o tratamento ela vai subir de novo!!!
2- Durante o tratamento, alguns pacientes "culpam" o remédio da pressão por qualquer mal-estar que venham a sentir, e modificam o tratamento por conta própria, reduzindo doses, mudando o horário ou deixando de tomar a medicação. Importante: muitos remédios que baixam a pressão causam efeitos indesejáveis. Não deixe de contar ao seu médico se isso ocorrer com você, pois ele tomará a decisão mais acertada sobre o que fazer nessa ocasião. Não modifique os remédios por conta própria!!!
3- De forma muito traiçoeira, a hipertensão arterial, além de não provocar sintomas, no início dá até a impressão (falsa) de bem-estar, e o organismo fica acostumado a ter a pressão alta. Quando o tratamento começa a normalizar a pressão, é comum que o organismo sinta certa falta da pressão alta e pareça mais "fraco". Não se deixe iludir por essa falsa impressão! Se você persistir no tratamento, essa fraqueza passará em poucos dias, e seu organismo voltará a se acostumar à pressão normal e saudável.
2- Durante o tratamento, alguns pacientes "culpam" o remédio da pressão por qualquer mal-estar que venham a sentir, e modificam o tratamento por conta própria, reduzindo doses, mudando o horário ou deixando de tomar a medicação. Importante: muitos remédios que baixam a pressão causam efeitos indesejáveis. Não deixe de contar ao seu médico se isso ocorrer com você, pois ele tomará a decisão mais acertada sobre o que fazer nessa ocasião. Não modifique os remédios por conta própria!!!
3- De forma muito traiçoeira, a hipertensão arterial, além de não provocar sintomas, no início dá até a impressão (falsa) de bem-estar, e o organismo fica acostumado a ter a pressão alta. Quando o tratamento começa a normalizar a pressão, é comum que o organismo sinta certa falta da pressão alta e pareça mais "fraco". Não se deixe iludir por essa falsa impressão! Se você persistir no tratamento, essa fraqueza passará em poucos dias, e seu organismo voltará a se acostumar à pressão normal e saudável.
Fonte: Programa de Prevenção Cardiovascular no Brasil- Sociedade Brasileira de Cardiologia
Jornal Vanguarda
« SAÚDE »
Dra. Ida Guerra
Saiba mais sobre insuficiência cardíaca
A IC (insuficiência cardíaca) é considerada um grave problema de saúde pública, por atingir um elevado número de pessoas e devido a sua alta taxa de mortalidade, quando não tratada adequadamente. É a causa mais frequente de internação por doença cardiovascular pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com mortalidade aproximada de 6% em 2007 e a principal etiologia da síndrome, no país, é a cardiopatia isquêmica crônica associada à hipertensão arterial. Em regiões geográficas de baixa renda e condições de moradia precárias ainda predominam as formas de IC decorrentes da doença de Chagas, da endomiocardiofibrose ou da cardiopatia valvular reumática crônica. A IC consiste na incapacidade ou dificuldade do coração em bombear o sangue de forma adequada às necessidades do organismo.
Nas fases iniciais não causa muitos sintomas e pode passar despercebida: às vezes o relato de "comer e ficar empachado", sentir-se cheio com pouca alimentação. Com o passar do tempo, numa fase mais avançada, a pessoa poderá apresentar falta de ar e cansaço aos esforços físicos, que se tornam cada vez mais intensos, conforme a evolução da doença. Além do cansaço pode aparecer inchação e tosse noturna, algumas vezes com dificuldade ou impossibilidade de permanecer deitado sem elevar a cabeceira. Pode acontecer de a pessoa acordar com muita falta de ar e precisar de mais travesseiros para elevar a cabeça e, muitas vezes, necessita sentar para aliviar o cansaço. Nos casos mais graves de IC, a falta de ar é mais acentuada, podendo acontecer até mesmo em repouso.
Sinais
- Aumento de peso.
- Inchação dos pés, das pernas e nos casos mais graves também do abdome (barriga) e até anasarca (inchação do corpo todo, aumento do fígado, do baço, alteração do nível de consciência e, nos casos mais avançados, icterícia ( a coloração amarelada na pele e nos olhos).
- Desmaios.
Quem pode sofrer de insuficiência cardíaca (IC)
- Pessoas com hipertensão arterial sistêmica (HAS), não tratadas ou não controladas adequadamente. A HAS não controlada é um dos fatores de risco mais importante.
- Pessoas que sofreram um ou mais infartos do miocárdio (músculo do coração).
- Quem já fez alguma cirurgia de revascularização do miocárdio ( ponte de safena) e/ou angioplastia.
- Quem tem familiares com IC.
- Quem tem Diabetes e não se trata adequadamente.
- Quem ingere bebida alcoólica em excesso (Miocardiopatia alcoólica).
- Quem tem níveis elevados de colesterol e triglicérides e não os controla.
- Quem tem outras doenças sistêmicas que podem atingir o coração.
- Quem tem outras doenças cardíacas (valvopatias, endomiocardiofibrose e Chagas).
Como prevenir
- Desenvolvendo hábitos alimentares saudáveis. Reduzindo a ingestão de sal, de gorduras, embutidos, bebidas alcoólicas e cafeína em excesso.
- Evitando o sedentarismo (ausência de atividade física/ exercícios), desenvolvendo o hábito da prática de atividades fisicas, ou seja, fazendo exercícios regularmente, pelo menos quatro vezes na semana, se possível diariamente.
- Evitando o uso de drogas ilícitas.
- Evitando o Tabagismo ( uso de fumo, aspirar rapé (fumo torrado e pisado).
- Evitando Obesidade.
- Evitando Diabetes ou controlando bem Diabetes já instalada.
- Controlando bem os níveis tensionais ( a pressão alta).
- Aprendendo como conviver com o estresse e como controlá-lo.
- O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção, portanto é necessário desenvolver o hábito de ir ao médico uma vez por ano, mesmo sem estar doente. Não esperar surgirem sintomas e/ou sinais para, só então, procurar um especialista.
* A médica Ida Guerra escreverá, mensalmente, algumas orientações sobre saúde preventiva, no intuito de contribuir para esclarecer e orientar os leitores. Ida Guerra é formada desde 1979, com especialização em cardiologia pelo Incor (USP), defensora do Sistema Único de Saúde (SUS), com curso de gestão hospitalar no NESC, com pós-graduação em saúde pública pela UNAERP. Exerceu função gerencial no Hospital São Sebastião, no Hospital Regional do Agreste e, atualmente, está no Hospital Municipal de Caruaru, onde exerce a função de diretora técnica.
« BEM ESTAR »
Em movimento
Os sedentários vão ter que arrumar outra desculpa. Correr não envelhece, garantem novos estudos sobre o tema. Pelo contrário, exercícios têm efeito positivo para o organismo. O corpo humano, dizem especialistas, não foi feito para ficar parado e a corrida traz energia, resistência, melhora o condicionamento cardíaco e imunológico. E ainda ajuda a emagrecer. Envelhecer é um processo inevitável. Ao respirar, geramos radicais livres, moléculas que oxidam as células do corpo. Durante a prática de exercícios, aumentamos a produção destas substâncias.
Estudos indicam, porém, que os esportes também garantem uma maior produção de defesas antioxidantes, que vão atuar no combate aos radicais. "Correr não acelera o envelhecimento, pelo contrário, ajuda a envelhecer bem", diz Mauro Vaisberg, do Hospital Samaritano de São Paulo, especialista em medicina esportiva. Defensor de um treino leve, o médico condena o excesso: "O atleta que corre de maneira exagerada, várias maratonas em um ano, começa um processo de estresse oxidativo pelo esforço excessivo. O corpo acaba, então, não conseguindo tamponar estes radicais livres. As substâncias antioxidantes que o corpo produz e as que ingere acabam não sendo suficientes para compensar o desgaste", explica. Coordenador da equipe Filhos do Vento, segundo lugar no Desafio Nike 600K, o professor Alexandre Lima é categórico: "Corrida não envelhece, não estraga a pele, não faz o peito murchar, não faz a bunda cair. Pessoas saudáveis, que treinam de forma orientada são beneficiadas pela corrida." Para ele, o que ajuda a reforçar tais mitos é o fato de as pessoas que correm serem mais magras, terem menos gordura corporal e possuir uma aparência diferente em relação a maioria. Ele não vê problemas em executar exercícios de corrida mais intensos, mas é importante que o corredor tenha um treinador, um nutricionista, um médico.
Ele ressalta que o envelhecimento precoce pode acontecer em casos de atletas profissionais que tenham um treinamento muito intenso, que fiquem expostos ao ar livre, sofrendo a ação do sol e da poluição por muitos anos. Mas mesmo assim, para ele, há opções de filtros solares e roupas esportivas próprias. Ter uma alimentação saudável, comer pouca carne vermelha e muita verdura é fundamental.
Colesterol
Dicas que ajudarão a otimizar os níveis de colesterol no sangue:
. Evite a obesidade.
. Evite o tabagismo.
. Evite ingerir álcool e refrigerantes.
. Aumente o consumo de fibras, com frutas, verduras, grãos e cereais integrais.
. Pratique exercícios físicos regularmente.
Níveis desejáveis de colesterol no sangue:
.Colesterol total menor que 200 mg/dL
. Colesterol LDL (fração ruim do colesterol): menor que 100 mg/dL
. Colesterol HDL ( fração boa do colesterol, funciona como protetor cardiovascular): maior que 40 mg/dL(homens) e maior que 50 mg?dL (mulheres)
Fonte: (Cartilha de prevenção cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia)
Os males do tabaco
Os males do tabaco
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl9xpp4NRgCffl2-AyLvVxIVwlSlEdtmoZVm6hqB2Ly67AVzWZwXgX0bahMbwEF42zgG42QGSydvjhhq3MYhHlZO9TlrYTm8Vg6lieokRw6Qv282KIPgQzChV7CTMIsQlxZKqQCcde93la/s320/cigarro.gif)
Anualmente, só no Brasil, 200 mil pessoas morrem a cada ano por causa do cigarro! 80% dos fumantes começaram a fuma antes dos 18 anos de idade.
O homem fumante vive em média 13 anos a menos do que o não fumante.
A mulher fumante vive em média 15 anos a menos do que as não fumantes.
Fumante passivo
É aquele que respira a fumaça do cigarro dos outros, absorvendo todas as substâncias tóxicas do cigarro da mesma forma que o fumante. Estimam-se que há 2 bilhões de "fumantes passivos no mundo todo, e que 700 milhões são crianças.
Fonte: (Cartilha de prevenção cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia)
Diabetes
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBKDwTHbx_edKH6Fn8c1o4yp8T8_Qu5aOFwt20bTBN_w94XUFqgqI-8dx2iOtjsertAsv7sHemYHz5rzd6oIM_m16FiaIeDGy9Ivfl59t8SPq1CducOIEeP9ZwPUpsFsYTC5sMUaYS-Q_e/s200/DIABETES.jpg)
Nível de açúcar desejável no sangue/glicose:
. Até 99 mg/dL
Quais são os sintomas do diabetes?
Cuidado! Os sintomas podem ser leves ou ausentes. Os sintomas mais comuns, principalmente no diabetes tipo I, são:
. Fome exagerada
. Sede intensa
. Urinar em excesso
. Perda de peso
. Desânimo, fraqueza, cansaço
. Visão prejudicada
Quem pode ter diabetes?
Qualquer pessoa, mas é mais comum nos indivíduos que têm parentes próximos diabéticos (mãe, pai, avós, irmãos) e naqueles que apresentam um ou mais dos seguintes fatores:
. Vida sedentária.
. Pressão alta.
. Obesidade.
. Getantes com excesso de peso.
. Colesterol ou triglicédes aumentado.
Quanto maior o número de fatores de risco, maior a chance de infarto, derrame cerebral e morte.
Quanto maior o número de fatores de risco, maior a chance de infarto, derrame cerebral e morte.
Como saber se tem diabetes? Consultando um médico ao menos uma vez por ano e fazendo alguns exames.
Dicas para controlar o diabetes:
Dicas para controlar o diabetes:
. Não consuma alimentos ricos em açucar.
. Prefira os alimentos frescos, integrais e ricos em fibras.
. Acostume-se a frutas que não precisem ser adoçadas, coma abacate com salada.
. Reduza a quantidade de gorduras na alimentação, principalmente as de origem animal.
. Não pule refeições, evitando ficar em jejum por longo períodos.
. Consuma só uma porção de fruta por refeição.
. Evite refrigerantes e sucos com açúcar, beba água.
. Evite bebidas alcoólicas.
. Beba 2 litros de água por dia.
. Faça exercícios físicos regularmente
Fonte: (Cartilha de prevenção cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia)
Semana de 16 a 23 de Outubro
TEREMOS ARTIGOS/MATÉRIAS SOBRE
« SAÚDE & BEM ESTAR »
- páginas supervisionadas por Dra. Ida Guerra - uma de nossas fundadoras.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq4T035v45U841cVErin4XE2R5XTMUcIuWM4IT1-XmHpIBgLPcHvZI2V8R2-IZv15ad2SKQyaqFNbXCMewK_lKSH2KDhZKxE0ZL4ugqrHTjkHOSQkyaZLwHT-rZf63f0rMv0euM435aFo2/s1600/images+01.jpg)
Dept. de Comunicação,
Marina Vaz
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